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Descubra quais bancos cobram tarifas pelo Pix para empresas

O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, revolucionou a forma como realizamos transferências e pagamentos. No entanto, você sabia que alguns bancos estão autorizados a cobrar tarifas pelo uso do Pix para clientes pessoa jurídica? Neste artigo, vamos explorar essa questão e fornecer informações sobre os bancos que já adotaram essa prática e as respectivas taxas cobradas.

O contexto atual

Recentemente, houve uma grande repercussão em relação às tarifas do Pix, especialmente quando a Caixa Econômica Federal anunciou que começaria a cobrar pelos serviços a partir de julho. Contudo, o governo federal interveio e a cobrança foi cancelada. Apesar disso, é importante conhecer as instituições financeiras que já implementaram a cobrança, bem como os valores envolvidos.

Situações em que há cobrança

Conforme uma resolução do Banco Central, as tarifas pelo uso do Pix são permitidas em determinadas situações. Uma delas é quando a empresa utiliza canais presenciais ou telefone para realizar a transação, mesmo que o Pix esteja disponível como opção eletrônica. Além disso, é permitida a cobrança quando o Pix é recebido em uma conta exclusivamente comercial. Outra situação que pode resultar em taxa é o recebimento de mais de 30 Pix por mês, a partir da 31ª transferência.

Bancos e suas tarifas

Agora, vamos conhecer as tarifas praticadas pelos principais bancos do país:

  1. Banco do Brasil: após atingir o limite de transações gratuitas, o banco cobra 0,99% do valor enviado (mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 10) e 0,99% do valor recebido (limite de R$ 140).
  2. Bradesco: a tarifa é de 1,4% do valor transferido (mínimo de R$ 1,65 e máximo de R$ 9) ou 1,4% do valor recebido (mínimo de R$ 0,90 e máximo de R$ 145).
  3. Itaú Unibanco: a taxa é de 1,45% do valor enviado (mínimo de R$ 1,75 e máximo de R$ 9,60) ou 1,3% do valor recebido (máximo de R$ 150 para transações em maquininhas ou QR code estático).
  4. Santander: o banco cobra uma taxa de 1,4% do valor transferido via QR code estático (mínimo de R$ 1,75 e máximo de R$ 9,60); para Pix recebido via QR code estático ou dinâmico, a tarifa é de R$ 6,54; e para Pix recebido via Checkout ou GetNet, é cobrado 1,4% do valor recebido (mínimo de R$ 0,95).

Vale ressaltar que Nubank, Inter, C6 Bank e PagBank não cobram tarifas pelo uso do Pix, oferecendo uma alternativa interessante para empresas que desejam evitar esses custos.

Conclusão

A cobrança de tarifas pelo uso do Pix para empresas é uma realidade em alguns bancos do país. É fundamental que as empresas estejam cientes dessas taxas para fazerem escolhas conscientes em relação aos seus serviços bancários. No entanto, é importante ressaltar que existem instituições financeiras que ainda oferecem o Pix gratuitamente, o que pode ser uma vantagem para muitos empreendedores.

Portanto, antes de tomar uma decisão, é recomendável analisar as opções disponíveis e verificar as políticas de tarifas de cada banco. Assim, será possível escolher a instituição que melhor atende às necessidades da empresa.

FAQs

1. Todos os bancos cobram tarifas pelo uso do Pix para empresas?

Não, alguns bancos ainda oferecem o Pix gratuitamente para clientes pessoa jurídica, como Nubank, Inter, C6 Bank e PagBank.

2. O governo pode interferir nas tarifas cobradas pelos bancos?

Sim, como ocorreu recentemente com a Caixa Econômica Federal, o governo federal pode solicitar aos bancos que revisem ou cancelem a cobrança de tarifas pelo uso do Pix.

3. As tarifas pelo uso do Pix são fixas ou variam de acordo com o valor das transações?

As tarifas geralmente são proporcionais ao valor das transações, podendo ser um percentual sobre o valor enviado ou recebido, além de um valor mínimo e máximo estabelecido pelo banco.

Referências

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